terça-feira, 18 de outubro de 2011

PARA UMA MENINA, UMA MULHER, UMA FLOR. KAROL.




"Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz




FERIDA & FLOR



" quando venho aqui, não venho para falar apenas de sentimentos.



de sonhos, de amor,



de extases e fantasias.



venho para queimar retratos.



embalsamar feridas.



rasgar fios do passado que me prendam a alguém, ou algum fato.



quando passo por aqui, esqueço meus sapatos nas calçadas,



deixo minhas fraquezas, todas nas gavetas dos meus acessórios de fetiche.



não me entrego à poesia, nem ao mêdo.



costumo sobrevoar a mim mesma quando me sinto sem rumo.



o tédio, a mesmice, a ignorância em estado natural me alertam que devo passar.



rápida. lânguida. decidida.



quando venho por aqui, deixo rastros, feito as lesmas, encaracoladas em suas verdades...



timidamente mentidas! "






Lady Kruella.

ME DOMINE, QUE EU FINJO QUE ACREDITO.



A "FACETA da hipermasculinidade masculina está sempre em predominância no universo BDSM, devido as inumeras fantasias dos homens em ter dominio sexual sob suas parceiras. Sejam elas, suas esposas, namoradas, ficantes, amigas participativas, ou apenas companheiras casuais para seus relacionamentos amorosos, ou simplesmente, sua cumplice na realização de algum fetiche.



É comum, e curioso notar, que em alguns "chats", se possa encontrar pessoas realmente interessadas, e que vivenciam a cultura BDSM. Entre elas, estão aquelas cujas curiosidades diárias, acabam tecendo uma malha irresistivel levando-os posteriormente à pratica dessa nova experiencia sexual.



Com certeza, a BONDAGE, é sem dúvida alguma, o fetiche que mais instiga aos homens. Levando-os dessa maneira a supremacia de sua masculinidade e dominância.



Ao meu colaborador anônimo NANDO, dedico essa postagem.



Uma boa fotografria, é o que se pode ver, além da optica de uma lente fotografica.



É preciso ter agudeza de instinto e sensibilidade interior para apreciar um bom "click".



Obrigada caro Nando.


Sou obsessiva.



Completamente.



De certa forma, creio que essa caracteristica tenha me ajudado a ser quem sou,



mas ela é burra no que se refere ao amor.



Eu quero que o outro - qualquer um,



qualquer um,



qualquer um mesmo,



quando esse um está disfarçado em nomes proprios - tenha a noção de como seria incrivel viver aquele um- pouco- a mais comigo.



Os meu desejos...



Os meus prazeres...



Os meus segredos...



As minhas taras ...



As minhas reticências...



Mas a minha maior burrice é não perceber que não ter esses momentos não significa que nada disso exista. E existir é o melhor que tenho a fazer, ponto.



Posso estar bem comigo mesma.






quinta-feira, 24 de março de 2011

' POEMAS NA CARNE '


" NEM SEMPRE SEREI TUA O TEMPO TODO.

ENTRE MIM, E MEUS PENSAMENTOS,

UM RIO DE DESVANEIO ESCORRE

NUM RITUAL ESPORTIVO DE VONTADES PRÓPRIAS.

SE PENSAS QUE ME TENS, SE ENGANAS.

NÃO SOU NADA, NEM DE NINGUEM, NUNCA.


ME PERTENÇO SOMENTE A MIM MESMA,

E SÓ QUANDO ME CALO.

PORQUE SE FALO, SOU DE TODAS.

E EM TODAS AS FALAS, LOUCA.


NÃO ME QUEIRAS AOS PÉS FEITO UM GATO.

APENAS ME DÊ O QUE QUERO, E LOGO PARTAS.

NÃO ME PROCURE ONDE PENSAS QUE ESTARIA.

NÃO FAÇO PARTE DE ALGO CONCRETO, OU DE ALGUM LUGAR.

ESTOU ONDE ANDAM OS MEUS DESEJOS,

MINHA CABEÇA,

MINHAS INÚMERAS METADES.


SAIA PELO MESMO CANTO QUE ENTROU.

LIMPE-SE DE MIM,

SE EVADA.

SOU AQUELA QUE NÃO SE COME.

A MESMA, DE QUEM SÓ SE SENTE VONTADES!


( Lady Kruella )



sábado, 5 de fevereiro de 2011


" Eu me desnudo de tudo.
Do mêdo, do acaso, do passado, dos meus lutos todos.
Abro mão dos meus sentimentos rôtos. Dos meus desejos insatisfeitos, incompletos, absoletos.
Renuncio aos anseios de minha carne, cuja navalha já passou por ela tardiamente. Incesantemente, em cortes profundos de indgnada e lásciva paixão.
Não me completo mais por não me sentir metade de nada. Nunca. Ninguém me dá sentido. Caminho ou rumo. Em mim, não há estradas.
Se me perco, me dou a desventura de errar impiedosamente. E assim, prossigo lentamente como num gole de Pro Seco. A ermo.
Recuso a mão amiga, por nunca ter confiado nela. Sem meus dedos, sem meu tato, sem meus anéis enferrujados a ferir minha pele. Nada me toca. Nada condiz com aquilo que busco, procuro e nunca vejo.
Tudo ao meu redor significam tôlos enganos.
Todos os enganos enraizam pelos meus pés sangrentos.
Abnego a mim, e a minha existência.
Abro mão agora de todos os meus atos falhos. Covademente. sem dó nem piedade de mim mesma, em qualquer momento!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

NÃO HÁ AMOR SEM DOR...

Nada mais encontrarás que um imenso buraco negro, cada vez que procurares em outro, aquilo que desconheces em ti mesmo!
Amor nada mais passa que um rompante de euforia e extase terminado ao chegar da razão.
Não me cabe sequer intensão em buscar os seus catados que deram certo. Pois se foram, brevemente cortados pela lâmina agonizante do futuro que nunca precederam.
A Agonia é mãe da Desventura.
Como seu pai, infame Desejo, perambula pelos bêcos do mêdo.
Meu berço cabe em mim mesma.
Deito na lama para sentir conforto.
Seco meus cabelos nos farelos desajeitados de um quotidiano fatídico, mortalizado.
O céu, negrume de farpas afiadas pelas estrelas um dia dissipadas. Nada pode nos dar a não ser um abismo vácuo de soluços amaldiçoados.
O amor não é um sentimento, é uma sentença.
Que sua guilhotina dourada nos caia a cabeça sem sonho algum, sem nada.
Segue teu caminho, torpe andarilho.
Aqui nesse lugar, não há mais nada de seu.
Tudo está irremediavelmente disperdiçado.
Todos os nectares já escorreram entre suas extensas pernas trêmulas.
Lágrimas já brindaram a tua face, abençoadas pelo açoite do chicote maldito.
Não acreditem em tudo o que vêem.
Não ouçam tudo o que falam.
Não vejam nada além daquilo que destemem, ou desacreditem.
Mesmo que pareça morto, afie suas facas, e espete!
A Dor, é o estigma de tudo que se move...