segunda-feira, 24 de agosto de 2009

/// HUMILHAÇÃO ///


" Há putas para todos os formatos,
Há uma puta para cada serventia,
Há putas caras, putas sem sapatos
E eu, que sou a puta da poesia.
Faço comércio de emoções baratas
Em versos bem rimados e escandidos,
Abro meu sexo em rimas não cognatas,
Quadris por decassílabos movidos,
Ponho por preço aprovação abstrata,
Aplaudam!, mesmo quando imerecido.
Há putas prenhas, putas menstruadas,
Putas casadas fazem sexo com o marido,
Algumas castas, outras afetadas:
Eu sou a puta do meu coração ferido."
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“Todas as mulheres são putas, raras são as que sabem disso, mas são. Todas as putas são mulheres, e têm sexo, mas raras são aquelas que recordam isso. Se todas as mulheres fossem mais putas, e as putas fossem mais mulheres, haveria na vida uma liberdade que iluminaria toda a humanidade. A humanidade não sabe disso, claro, mas é a mais pura verdade”.

[ Desconheço autoria ]

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