sábado, 15 de agosto de 2009

NÃO SEI SE VOU, OU SE FICO!


As vezes ficamos assim, no meio do caminho, quase sem saida.

Se corrermos, atropelamos nosso proprio tempo.

Se ficarmos, nos perdemos pela vida.

Tudo pareçe se tornar uma longa estrada para nehuma casa.

São tanta indecisões. Tantas subidas.


Eu quero desatar os nós.

Sair de dentro de mim mesma,

andar por trilhas que eu nunca andei.

Mergulhar em mares que eu nunca nadei.


É a hora daquela vontade de levantar da beira do caminho.

Sacudir a poeira.

Dar a volta por cima, como naquela musica.


Recolher migalhas.

Juntar as tralhas.

E nunca mais, procurar por nada nada... por nada!


Viver a esmo,

Sem eira nem beira.

Sem domar,

Sem nenhum castigo.

Sem ninguem para me servir.

Sem chicotes, sem amarras,

Sem algemas, sem mais nada!
Adeus, arreios!


Retirar a venda dos olhos.

Desnudar a alma de dor incontida.

Perambular pelas estrelas.

Dormir embaixo dos planetas.


Deixar passar a dor e a fome.

Tapar com os dedos, as pequenas feridas.

Lamber o corpo, com minha propria lingua.

Beber as lagrimas, e sorrisos,

Alimentar o espirito com meu proprio sangue!


É agora, a hora, de folgar os nós....e fugir de mim mesma!


[ KRUELLA ]

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